Uruly
Uruly é o sexto aliase do artista Juan Velter e membro da banda Los Velters. Foi criado para carregar o nome de todas as produções autorais de Juan, apelidadas de "Lixo Sonoro" (ou Soundtrash, no inglês), cujos gêneros de produção circundam pelo Noisecore, Shitcore e Harsh Noise sem nenhum elemento eletrônico (com exceção da masterização saturada e distorcida) e todas as faixas sendo retiradas do gravador de seu próprio celular. Como membro do Los Velters, fica responsável pelos vocais mais "Harshs" e distorcidos das canções, visto que não sabe tocar nenhum instrumento e nem domina a arte dos sintetizadores.
Sua aparência é a de um arcanjo de asas grandes e negras, usando um penteado e vestimentas altamente punks e "descolados". Sua história e discografia você encontra nas linhas a seguir desta mesma página...
Sobre
-- PORTUGUÊS --
Foi expulso da comunidade dos anjos por sua personalidade altamente rebelde, arrogante e egocêntrica. Sempre foi julgado pelos seus colegas por ter asas negras e não brancas como tais, então seu espírito altamente anarquista foi despertado. Não aceita receber ordens de quem quer que seja e não aceita que contrariem suas afirmações – mesmo que elas sejam totalmente ignorantes. Adota a filosofia do “Eu posso não ter controle sobre mim, mas lutarei até o fim contra quem tentar me controlar” e não usa rótulos sexuais – gostando assim de machos ou fêmeas de qualquer espécie que seja –, porém tomou a definitiva decisão de não se relacionar com ninguém, pois não estariam à altura de compreender sua perspectiva de visão (sem contar que ninguém nunca suportou seu jeito grosseiro de ser). Tem profundo ódio de qualquer emoção ligada ao amor, compaixão ou tristeza, porém é empático e possui senso de reciprocidade. Tem DZKYIN como seu melhor amigo e companheiro, pois foi aquele que chegou mais perto entender seus pontos de vista. Tem pavor (e até nojo) de sons melódicos e emocionais, preferindo assim o tipo mais barulhento, desconfortável e ruidoso; desse modo produzindo aquilo que chamamos de Noisecore, ou “extremo ruído”, o que o leva a ser julgado, ofendido e mesmo discriminado, pois é um estilo que muitos não ousariam chamar de Música... Porém tudo que ele faz é levantar o dedo do meio e dizer o tradicional “Foda-se” em sua forma arrogante de ser.
-- ENGLISH --
He was expelled from the community of angels for his highly rebellious, arrogant and self-centered personality. He has always been judged by his peers to have black and not white wings as such, so his highly anarchist spirit was awakened. He does not accept orders from anyone and does not accept that they contradict his statements - even if they are totally ignorant. It adopts the philosophy of "I may have no control over me, but I will fight to the end against those who try to control me" and does not use sexual labels - thus liking males or females of any kind whatsoever - but has made the final decision not to They would not be able to understand their perspective of vision (not to mention that no one ever endured their coarse way of being). He has deep hatred of any emotion attached to love, compassion or sadness, but he is empathetic and has a sense of reciprocity. He has DZKYIN as his best friend and companion because it was the one who came closest to understand his views. He is terrified (and even disgusted) with melodic and emotional sounds, thus preferring the noisiest, uncomfortable, noisy type; Thus producing what we call Noisecore, or "extreme noise", which leads him to be judged, offended and even discriminated, because it is a style that many would not dare call Music ... However all he does is lift the Middle finger and say the traditional "Fuck" in its arrogant form of being.
Indomável: O Ascender Do Arcanjo Rebelde
-- PORTUGUÊS --
Prólogo
Muitos são capazes de achar que nas pequenas comunidades todos vivem em harmonia, paz, amor e união; mas a verdade que não conhecem é que preconceitos e discriminações não se baseiam em número, e sim na qualidade das mentes que habitam determinado local. Hony nasceu em um desses povoados isolados que se chamava Angélia. Entretanto ao contrário de muitos pais que choram de emoção quando veem o rostinho lindo de seu filho pela primeira vez, os pais de Hony não o lançaram o olhar amoroso que anjos comumente lançavam aos seus recém-nascidos. Seu pai Josuel era um dos generais da comunidade; um poderoso arcanjo diretamente conectado à alta elite do clero. Sua mãe uma fiel aliada da agricultura local chamava-se Denyzia. Ambos de alta importância e privilégios no vilarejo foram abençoados com um filho diferente – que significava defeituoso na linguagem mais discreta: um lindo anjinho de asas negras. Isso mesmo! Asas negras... Negro, a cor mais repudiada pelos seres angelicais.
Você deve estar perguntando o que eram as comunidades de anjos... Bem, a história gira em torno de nosso querido Hony – que futuramente viria a ter seu nome drasticamente alterado –, porém para entendermos tudo que tal passou, precisamos ter noções básicas sobre as políticas dos vilarejos angelicais.
Parte 1: O Refúgio dos Anjos
É um fato bastante conhecido de que anjos tem uma forte distinção daquilo que eles rotulam de Bem e Mal. O que atrair o Bem é bem vindo a todos, mas o que atrair o Mal estará banido para sempre de sua existência. Por haverem julgado o mundo como insano e fértil para as raízes do mal, os líderes supremos dividiram seus povos em isolados pontos do mundo, formando assim distintas comunidades isoladas onde tais concordaram em apenas semear o bem entre seus habitantes. Nada de violência, nada de ganância ou inveja; apenas paz, amor e solidariedade.
Anjos são constantemente calmos e altruístas, porém qualquer coisa eu fuja aos seus padrões culturais são deformidades que devem ser consertadas ou deserdadas. Asas brancas eram as mais comuns, porém as douradas faziam mais sucesso por seu brilho e beleza. Chegavam até o quadril nos anjos comuns, mas nos arcanjos costumava atingir os joelhos – sendo assim, apenas os arcanjos possuíam a capacidade de alçar voou a alturas mais elevadas e permanecer mais tempo no ar. Suas artes se baseavam na pintura e na música, sempre com temas sentimentais, doces e romancistas, sempre apelando para as cores claras e os sons suaves. Arpas, vocais e flautas eram frequentes nas composições musicais. Quando corais não estavam fazendo suas diárias apresentações, o silencio era o único som que podia se ouvir em tais povos.
Por haver nascido com sangue de arcanjo, Hony tinha lindas asas negras ao atingir a época da puberdade, porém costumava ser discriminado por seus colegas pelo fato de ser diferente. O chamavam de “Caído”, pois era conhecido que o anjo rebelde que foi banido da comunidade há centenas de anos atrás possuía asas negras. As histórias circulavam sobre o poderoso arcanjo que havia tentando lutar contra todo o sistema moral deles, e assim iniciou uma guerra civil – estimulando outros anjos e assim sendo todos banidos pelo supremo arcanjo líder.
Hony era sempre associado a tal, pois havia dificuldades para se enturmar e vivia na barra do vestido de sua mãe, que era a única que o amava do jeito que ele era, mesmo acreditando que a cor de suas asas referia-se a algum tipo de doença física, não mental como muitos acreditavam. Seu pai por outro lado o encarava sempre com um olhar de desgosto, mesmo afirmando que o amava incondicionalmente, pois ainda era seu filho. O que Hony não gostava era que o tratavam como coitadinho, doente e desorientado, quando tudo que ele queria era apenas compreensão. Chorava muito quando estava sozinho e era muito infeliz. Não conseguia se incluir entre seus colegas, em grupos de arte e até mesmo seus professores o tratavam de forma “especial”. Enquanto todos pensavam que estavam tentando ajudar, tudo que acontecia era florescer no coração do pobre jovem ódio e mais ódio pela vida que tinha.
Parte 2: Até Mesmo O Diabo Um Dia Já Foi Um Anjo
Às vezes a psicologia ou mesmo a experiência nos diz que a reação mais provável para um excluído social é a depressão, porém tal surge com tristeza, culpa e angústia; geralmente coisas ligadas a uma autoflagelação espiritual, porém não era o que acontecia com nosso Hony. Ele não sentia culpa por ser quem era e nem odiava o ser, então começou a criar ódio do próprio povo que vivia o tratando como inferior e diferente. Sua raiva e revolta apenas foram aumentando ao decorrer dos anos, e durante a adolescência ele já estava farto de toda aquela vida pacata de melodias irritante e artes românticas que ele nunca se adaptaria. Começou a questionar-se o que haveria além dos muros da comunidade, como seria o mundo lá fora e se ele fosse melhor do que ali (coisa que ele pensava que qualquer lugar seria). Não apenas começou a questionar isso, mas também as relações mais íntimas de um macho e uma fêmea. O ponto dessa questão é que na cultura dos anjos, a cópula apenas era permitida e executada após a união oficial com a presença de um arcanjo do clero e a masturbação era vista como algo impuro. O sexo não deveria ser feito apenas por fazer, pois para os seres angelicais era um ato a ser compartilhado para o bem de ambos e da comunidade (procriação).
Quanto mais Hony ia descobrindo sobre as culturas do próprio povoado, ele ia criando mais raiva e repulsa a tais. Não suportava mais aquela música melancólica e pacata de todas as noites e nem os maus olhares de todos os dias. Querendo descobrir o que a vida tinha a proporcionar, começava a dar pequenas fugidas noturnas do vilarejo (já que era um arcanjo, suas asas conseguiam alçar voo o suficiente para avançar o muro – claro que ele já falhou muito antes de ter tido sucesso nessa tarefa). Inconvenientemente, era extremamente proibido atravessar os muros da comunidade, pois era conhecido por todos que lá fora havia as piores maldades do universo, e apenas aqueles com autorização dos líderes poderiam deixar o local por tempo limitado. Lá fora, Hony ouvia os diferentes sons e ruídos ambientes. Carros buzinando, naves pelos ares, um tipo de música diferente, cores diferentes, toda uma essência totalmente diferente daquela que ele conhecia nas limitações do muro. Pensou em simplesmente fugir e abraçar todo esse leque de novidades, porém ainda considerava muito sua mãe, que era a única pelo qual sentia um amor mais verdadeiro. Fez das fugas noturnas seu hábito e sempre buscava ouvir os mais diferentes tipos de sons existentes. Tinha paixão pelo barulho, pois tudo que havia no vilarejo eram harmonia e silêncio, então logo se fascinou pela poluição sonora que emanava das cidades – sempre sendo cuidadoso para que não o vissem tanto do lado de fora quando do lado de dentro. A curiosidade sexual despertou conforme os anos estavam passando e logo foi sentindo interesses em explorar o próprio corpo e os alheios. Sabia bem que todos os anjos honravam ao extremo o costume de apenas copular após a união e também que ninguém iria aceitar suas “más influencias”, então tudo que podia explorar era a si mesmo. Começou a tocar-se até sentir seu primeiro orgasmo. Após isso se questionou porque era considerado alto tão sujo se era tão bom. Acreditava que outros também deveriam experimentar, mas a quem ele poderia contar? Ou melhor, com quem ele iria querer compartilhar uma descoberta como essa? Ele sentia repulso a todos que não eram seus pais.
Em uma de suas escapadas noturnas, por descuido, foi flagrado por um dos guardas sentinelas e detido como criminoso que havia infringido as regas da comunidade dos anjos – mas não antes de violentar dois dos guardas que tentaram imobilizá-lo. Da prisão ele podia ver o rosto de sua mãe em lágrimas implorando para que soltassem seu amado filho, mas seu pai a estava consolando e ambos aguardando o julgamento do dia seguinte. Antes de Hony, os anjos não haviam executado sequer um julgamento há gerações, porém cada vez mais todos estavam convencidos de que estariam julgando o novo Caído.
Parte 3: Meu Nome Não É Hony!
Sentado no banco dos réus, as acusações começaram a serem ditas e perguntas a serem feitas. Sem qualquer instinto de mentir, Hony respondia sinceramente quando o perguntavam sobre seus isolamentos, comportamentos anormais, notas baixas escolares e fugas noturnas para o mundo da maldade. Sua mãe chorava para que não o condenassem e seu pai intercedia dizendo que iria curar ele, pois desde que nasceu sempre achou que o motivo de suas asas negras fosse a razão de seu comportamento rebelde. Porém o que ninguém sabia – nem mesmo Hony – era o motivo pelo qual ele assim nasceu. Houve sempre suposições colossais e conspirativas sobre a origem do problema, mas nada 100% comprovado, apenas comentado. Quando o juiz finalmente deu sua sentença de reclusão em domicílio com observação dos pais e com prazo de tratamento, Hony exaltou-se e disse tudo o que pensava sobre aquela comunidade. Disse que não era ele que precisava de tratamento, pois quem estava doente eram eles. Disse que eram infantis, insignificantes, limitados, estúpidos,patéticos, manipuladores e várias outras coisas que deixaram todos de boca aberta. Para completar ainda exclamou que ele era apenas aquilo que eles haviam criado. Alçou voo, olhou para sua mãe fazendo o gesto do “Eu te amo” com as mãos e voou para longe dali, ouvindo os gritos atrás dele que diziam “Nunca mais volte aqui!”, “Se voltar, nós te mataremos!”, “Seu incontrolável!”, “Caído!” e vários outros que apenas o faziam ter mais fôlego para voar mais alto para mais longe. Entretanto, antes que cruzasse a fronteira do vilarejo, virou-se para trás e gritou “Hony não existe mais! Vocês de agora em diante apenas ouvirão falar de mim como Uruly, aquele que não pôde ser dominado!”, alçando um forte voou com suas belas e grandes asas negras para longe dali com apenas a sua fé de que tudo dali para frente seria totalmente diferente de tudo que havia vivido até agora, e que apenas isso seria melhor que todo o resto de vida pacata que ele poderia ter passado em Angélia.
A carreira musical de Hony – agora Uruly – começou conforme tal foi conhecendo a respeito da música Noise, onde se encontrou com seu amigo DZKYIN no qual o mostrou um maravilhoso mundo de ruídos e sons dos mais variados possíveis. Porém isso meus amigos, é história para outra história...
-- ENGLISH --
Prologue
Many are able to think that in small communities all live in harmony, peace, love and unity; But the truth they do not know is that prejudices and discriminations are not based on numbers, but on the quality of the minds that inhabit a certain place. Hony was born in one of these isolated villages named Angélia. However, unlike many parents who cry with emotion when they see the beautiful face of their son for the first time, Hony's parents did not cast the loving glance that angels commonly cast at their newborns. His father Josuel was one of the generals of the community; A powerful archangel directly connected to the high elite of the clergy. Her mother a loyal ally of local agriculture was called Denyzia. Both of high importance and privileges in the village were blessed with a different son - which meant defective in the most discreet language: a beautiful little angel with black wings. That's it! Black wings ... Black, the color most repudiated by angelic beings.
You must be asking what angels were...
Well, the story revolves around our dear Hony - who would later have his name drastically altered - but to understand everything that has passed, we need to have some basics about The policies of the angelic villages.
Part 1: Angel's Refuge
It is a well-known fact that angels have a strong distinction from what they label Good and Evil. What attracts the Good is welcome to all, but what attracts Evil will forever be banished from its existence. Because they had judged the world as insane and fertile to the roots of evil, the supreme leaders divided their peoples into isolated parts of the world, thus forming distinct separate communities where they agreed to only sow good among its inhabitants. No violence, no greed or envy; Only peace, love and solidarity.
Angels are constantly calm and altruistic, but anything I miss to their cultural patterns are deformities that must be repaired or disinherited. White wings were the most common, but golds were more successful because of their brightness and beauty. They reached up to their hips in common angels, but in archangels they used to reach the knees - so only archangels had the ability to fly flew to higher heights and stay longer in the air. His art was based on painting and music, always with sentimental themes, sweet and novel, always appealing to light colors and soft sounds. Harps, vocals and flutes were frequent in musical compositions. When corals were not making their daily presentations, silence was the only sound that could be heard in such people.
Having been born with the blood of an archangel, Hony had beautiful black wings as he reached the age of puberty, but he was often discriminated against by his fellow men for being different. They called him "Fallen," for it was known that the rebel angel who was banished from the community hundreds of years ago had black wings. The stories circulated about the mighty archangel who had been trying to fight against their entire moral system, and thus began a civil war-stirring up other angels and thus all being banished by the supreme archangel leader.
Hony was always associated with this, since there were difficulties to get in and lived in the bar of his mother's dress, who was the only one who loved him the way he was, even believing that the color of his wings referred to some type Of physical illness, not mental as many believed. His father on the other hand always looked at him with a look of disgust, even stating that he loved him unconditionally, for he was still his son. What Hony did not like was that they treated him like a poor little fellow, sick and disoriented, when all he wanted was just understanding. He cried a lot when he was alone and he was very unhappy. He could not include himself in his classmates, in art groups, and even his teachers treated him in a "special" way. While everyone thought they were trying to help, all that was happening was to blossom in the heart of the poor young hate and more hatred for the life he had.
Part 2: Even The Devil Been A Angel
Sometimes psychology or even experience tells us that the most likely reaction for a socially excluded person is depression, but this arises with sadness, guilt, and anguish; Usually things connected with a spiritual self-flagellation, but that was not what happened to our Hony. He did not feel guilty for being who he was and did not hate being, so he began to create hatred of the people who lived him by treating him as inferior and different. His anger and revulsion only increased over the years, and during his teenage years he was fed up with all that quiet life of annoying melodies and romantic arts that he would never adapt. He began to question what would be beyond the walls of the community, what the outside world would look like, and if he was better than there (which he thought any place would be). Not only did he begin to question this, but also the more intimate relationships of a male and a female. The point of this question is that in the culture of the angels, copulation was only permitted and executed after the official union with the presence of an archangel of the clergy and masturbation was seen as impure. Sex should not be done just for doing, because for the angelic beings it was an act to be shared for the good of both and of the community (procreation).
The more Hony found out about the village's own cultures, he became more angry and repulsed. I could not stand that melancholy, sleepy song every night and the bad looks of every day. Wanting to find out what life had to offer, he began to make little nocturnal escapades from the village (since he was an archangel, his wings were able to take flight enough to advance the wall - of course he failed long before he succeeded in this task ). Inconveniently, it was extremely forbidden to cross the walls of the community, for it was known to all that out there were the worst evils in the universe, and only those with the permission of the leaders could leave the place for a limited time. Outside, Hony heard the different sounds and ambient noises. Cars buzzing, ships flying, a different kind of music, different colors, a whole different essence from the one he knew in the limitations of the wall. He thought of simply escaping and embracing all this news, but he still considered his mother very much, who was the only one for whom she felt a truer love. He made nightclubs his habit and always sought to listen to the most different kinds of sounds. He had a passion for noise, for everything in the village was harmony and silence, then he became fascinated by the noise of the city-always being careful not to see it on the outside or on the inside. Sexual curiosity awakened as the years went by, and soon he felt an interest in exploring his own body and those of others. He was well aware that all angels honored in the extreme the custom of copulating after the union and also that no one would accept their "bad influences", so all he could exploit was himself. She began to touch herself until she felt her first orgasm. After that he wondered why it was considered so loud if it was so good. He believed that others should also try, but whom could he tell? Or rather, with whom would he want to share a discovery like that? He felt repulsed by everyone who was not his parents.
In one of his nightly escapades, by carelessness, he was caught by one of the sentry guards and detained as a criminal who had violated the regiments of the community of angels - but not before raping two of the guards who tried to immobilize him. From prison he could see his mother's face tearfully begging for his beloved son to be released, but his father was comforting her and both awaiting the next day's trial. Before Hony, the angels had not even performed a judgment for generations, but more and more they were convinced that they would be judging the new Fallen.
Part 3: My Name Is Not Hony!
Sitting in the dock, the charges began to be said and questions were asked. Without any instinct to lie, Hony would respond sincerely when asked about his isolation, abnormal behavior, low school grades, and nighttime escapades into the world of evil. His mother cried that they would not be condemned, and his father interceded, saying that he would heal him, since from birth he always thought that the motive of his black wings was the reason for his rebellious behavior. But what no one knew - not even Hony - was the reason he was born. There were always colossal and conspiratory assumptions about the origin of the problem, but nothing 100% proven, just commented. When the judge finally gave his sentence of confinement at home with parental notice and treatment, Hony exalted himself and said everything he thought about that community. He said he was not the one who needed treatment, because they were sick. He said they were childish, insignificant, limited, stupid, pathetic, manipulative, and many other things that left everyone open-mouthed. To top it all off he exclaimed that he was just what they had created. He took off, looked at his mother making the "I love you" gesture with his hands and flew away from there, listening to the screams behind him that said "Never come back here!", "If you return, we will kill you!", "His uncontrollable!", "Fallen!" And several others that only made him have more breath to fly higher into the distance. However, before he crossed the border of the village, he turned back and shouted "Hony is gone! You from now on will only hear of me as Uruly, the one who could not be mastered! ", Raising a strong flew with his beautiful and large black wings away from there with only his faith that everything from there forward would be totally different Of everything he had lived so far, and that only that would be better than all the rest of the quiet life he could have spent in Angélia.
Hony's musical career - now Uruly - started as he got to know about the song Noise , where he met his friend DZKYIN in which he showed him a wonderful world of sounds and sounds of the most varied possible. But this my friends, is history for another story ...
(Texto por: Juan Velter)
Discografia
- (2016) Uma Canção Noise De Natal (Single w/ DZKYIN)
- (2017) Não Estou Passando Mal! (Ou Talvez Esteja, Porque Para Se Fazer Uma Bosta Dessa Com Certeza Não Se Deve Estar Bem) (From V.A. - Now That's What I Call Harsh Noise Vol.4)
- (2017) Madrugada Pós-Punheta
- (2017) Sei Lá Que Nome Dar Pra Essa Porra (Split w/ PORRALOKA)
- (2017) Você Não Sabe O Quanto Eu Fico Puto Quando Você Faz Isso (From V.A. - [F.2.T] Compilation 3)
- (2017) Um Novo Modo Revolucionário E Tecnolologico De Calibrar Pneus (O Compressor De Ar) (From V.A. - Hard & Core Will Dominate The World)
- (2017) Não Precisa Me Lembrar De Coisas Como Meu Namorado Já Ser Macaco Velho Naquilo Em Que Eu Ainda Nem Nasci (Até Porque Eu Mesmo Já Fiz O Desprazer De Lembrar) (From V.A. - Now That's What I Call Harsh Noise Vol. 5)
- (2017) R$23,15
- (2017) Puta Melodia (From V.A. - Now That's What I Call Harsh Noise Vol. 6)
- (2017) Eu Quero Dormir, Porra!!! (From Noise De Verão Vol. 4)
- (2017) A Caveira De Cristal
Labels
- [[F.2.T]]
Links
Bandcamp: https://uruly.bandcamp.com/
Soundcloud: https://soundcloud.com/uruly